O Mágico de Oz, dirigido por Billy Bond, foi um dos primeiros grandes musicais a chegar ao Brasil, com estreia realizada em setembro de 2003, em São Paulo. Naquele tempo o espetáculo já contava com mais de quarenta pessoas em cena, cenários rotativos, e figurinos lindíssimos. Pela primeira vez na história, a Revista Veja SP lançou quatro capas, cada uma com um dos principais personagens do espetáculo.
O musical transporta para o palco a obra de L. Frank Baum, de 1900, criador de um dos mais populares livros escritos na literatura americana infantil. Trata-se da história de Dorothy e seu cãozinho Totó, que são levados por um terrível ciclone de uma fazenda no Kansas, nos Estados Unidos, até o Mundo de Oz. Uma terra mágica e distante, além do arco-íris. O filme, de mesmo título, é conhecido como um dos primeiros filmes no cinema a usar bem as cores, em uma época onde quase tudo era preto e branco. Foi também considerado o melhor filme musical de todos os tempos, pelo American Film Institute.
Após quase 20 anos em cartaz, entre indas e vindas em turnês pelo Brasil, e países como Chile e Argentina, o espetáculo volta a capital paulista para celebrar o centenário da atriz Judy Garland, que marcou a história do cinema de maneira única, interpretando a doce Dorothy. Cantora, atriz e uma das maiores artistas que o mundo já viu, Garland completaria 100 anos, e nem um século inteiro consegue apagar esse brilho além do arco íris.
A direção é do mestre Billy Bond, artista italiano considerado um dos mais talentosos diretores de musicais em atividade no Brasil, responsável por produções como Les Misérables, Rent, O Beijo da Mulher Aranha, Um dia na Broadway. E espetáculos que encantam muitas famílias há anos, como Cinderella, Alice no País das Maravilhas, Peter Pan, Natal Mágico, A Bela e a Fera entre outros.
Superprodução.
Se o espetáculo já era impressionante quando estreou, imagina agora com tantas tecnologias disponíveis. Com diálogos e músicas cantadas em português, criadas especialmente para esta versão, o musical é rico em efeitos especiais, como o vento produzido por ventiladores de grandes dimensões que fazem o público se sentir como a menina Dorothy: dentro de um ciclone.
Entre os recursos cênicos que transportam o espectador para o interior da cena, destaque para os telões de led de altíssima resolução e projeções de mapping, além de equipamentos em 4D, usados para envolver e encantar a plateia, como efeitos especiais que simulam folhas secas de papoulas caindo, além do perfume das flores e outros aromas da floresta.
A produção do musical conta com 200 profissionais, entre eles 40 atores e técnicos. O espetáculo reúne mais de 100 figurinos, trocas de cenários, cinco toneladas de equipamentos e outros efeitos visuais.
FICHA TÉCNICA
Adaptação: Billy Bond e Lilio Alonso
Diretor geral de dramaturgia: Billy Bond e Andrew Mettine
Direção de Produção: Andrea Oliveira
Direção de Cena: Marcio Yacoff
Coreografia: Ítalo Rodrigues
Direção Vocal: Thiago Lemmos
Direção Musical: Bond e Villa
Designer de som: Paul Gregor Tancrew
Designer de luz: Paul Stewart
Figurinos: Carlos Alberto Gardin
Realização de Figurinos: Anna Cristina Cafaro Driscoll, Benedita Calistro, Hilda de
Oliveira, Israel Alves.
Cenários e Adereços: Silvio Galvão
Transporte de Figurino: Amilton Rodrigues de Carvalho e Caio Bragha
Makes e Caracterização: Feliciano San Roman
Perucas e postiços: Inês Sakai, Eurico Sakai
Efeitos especiais: Gabriele Fantine
Filmes e animações: George Feller e Lucas Médici
Mappings: Nicolas Duce
Fotos: Henrique Tarricone e Chico Audi
Diretor técnico: Ângelo Meireles